terça-feira, 30 de novembro de 2010

LEIS DE JOGO

22/11/2010: LEIS DE JOGO: Octávio

Como evoluíram as leis que regulam o futebol


A história das regras do futebol teve início quando se reuniram representantes das escolas inglesas que definiram um conjunto de normas para regular a modalidade que ganhava cada vez mais adeptos e que ao longo do século XX se afirmou como o desporto mais popular do mundo.
Podemos seguir o desenvolvimento do futebol recordando algumas datas fundamentais na evolução das respectivas leis.
Em 26 de Outubro de 1863 os clubes existentes na zona de Londres reuniram-se e aprovaram a uniformização das regras do futebol que era praticado em várias cidades inglesas. O primeiro conjunto de regras tinha 14 leis.
Em 1886 as quatro associações britânicas de futebol (inglesa, escocesa, irlandesa e galesa) criaram o International Football Association Board, conhecido por International Board, órgão que ficou com o exclusivo do poder de introduzir novas leis ou modificar as existentes.
Em 1891 foram criadas as equipas de arbitragem tal como hoje as conhecemos: um árbitro de campo, que passou a ter o direito de estar no mesmo terreno usado onde os jogadores praticam futebol e dois árbitros assistentes colocados junto às linhas laterais. Em 1902 foi criada a marca da grande penalidade.
Em 1913 e FIFA (criada em 1904) fica também representada no International Board, actualmente composto por oito elementos, quatro das associações britânicas e quatro indicados pela FIFA. O International Board detém a custódia das Leis do Futebol. Reúne-se uma vez por ano para analisar as propostas de alteração e as suas decisões têm carácter obrigatório.
Em 1925 foi criada a Lei do fora de jogo, tal como hoje existe.
Em 1938 foi feita uma mudança das normas do futebol, que se fixaram em 17 leis, que, com alterações, (em 1997 foi feita uma nova revisão geral ao estilo e tamanho do texto) se mantêm até hoje.

· Lei I - O Terreno de Jogo
· Lei II - A Bola
· Lei III - Número de jogadores
· Lei IV - Equipamento dos Jogadores
· Lei V - O Árbitro
· Lei VI - Árbitros Assistentes
· Lei VII - Duração do Encontro
· Lei VIII - Pontapé de Saída e Recomeço do Jogo
· Lei IX - Bola Fora e Bola em Jogo
· Lei X - Marcação de Golos
· Lei XI - Fora de Jogo
· Lei XII - Faltas e Comportamento Anti-Desportivo
· Lei XIII - Pontapés-Livres
· Lei XIV - Pontapés de Grande Penalidade
· Lei XV - Lançamento Lateral
· Lei XVI - Pontapé de Baliza
· Lei XVII - Pontapé de Canto

domingo, 21 de novembro de 2010

CAPACIDADES MOTORAS: CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE ESFORÇO NO FUTEBOL


PROFESSOR: CARLOS FERNANDES
20/11/2010

Caracterização do tipo de esforço no futebol
Do ponto de vista técnico-táctico, no Futebol, existe luta directa pela posse da bola, há invasão do meio-campo adversário e as trajectórias predominantes são de circulação da bola (Graça & Oliveira, 1995).
No plano energético-funcional, o Futebol, é um jogo que faz apelo a esforços intermitentes, mistos alternados (aeróbio-anaeróbio) e pode ser considerado actividade de resistência, em regime de velocidade, de força e de coordenação técnico-táctica (Teodurescu, 1984, citado por Graça & Oliveira, 1995).
O jogo de futebol exige uma série de capacidades físicas, especialmente a resistência, a velocidade e a força como princípios condicionais decisivos, mas também agilidade e mobilidade.
Esforço de longa duração: depende principalmente da capacidade aeróbia (capacidade do organismo assimilar grande quantidade de oxigénio do ar; capacidade de transporte de oxigénio no sangue).
A resistência é um pressuposto importante. Se faltar, as necessárias capacidades de corrida em ligação com o passe, a troca de posição, o dribbling, a marcação e a cobertura não podem ser levadas a cabo ao longo de todo o tempo de jogo. A rapidez do jogador de futebol manifesta-se especialmente no início, isto é, na capacidade de aceleração a partir do repouso ou de um movimento ligeiro. Na maior parte dos casos, o jogador tem de percorrer rapidamente distâncias curtas.
A passagem brusca da defesa para o ataque e vice-versa com participação de todos os sectores exige contudo também corridas rápidas em distâncias maiores.
Os praticantes necessitam de resistência em regime de velocidade. Têm de ser capazes de correr rapidamente sempre ou frequentemente uns atrás dos outros, em distâncias variadas. De outro modo não poderão cumprir as exigências de velocidade que resultam da permanente modificação das situações.
A força deve ser utilizada sob várias perspectivas, por exemplo em remate forte, no início e no salto para a bola, com um lançamento comprido ou no toque de cabeça, assim como nos duelos que aumentam com a atitude de cobertura. O duelo imediato com o adversário exige o emprego de todo o corpo. Das partes isoladas do corpo só se fazem em geral exigências durante o jogo à musculatura das pernas.

Os jogadores têm de demonstrar agilidade e mobilidade em muitas situações. Podem apontar-se, entre outras, mudanças e trocas de direcção em corrida, a simulação, os mais diversos movimentos de reacção, o “trabalho da bola” com rotação, o desvio perante o ataque corporal do adversário, o resvalamento, assim como o levantar-se rapidamente depois de uma queda.
Frequentemente, são necessárias ao mesmo tempo diversas qualidades físicas, por exemplo na mudança de direcção em corrida, na simulação em velocidade ou no toque de cabeça com salto. A ligação da rapidez e da agilidade é especialmente importante no futebol moderno.

O ritmo de jogo é cada vez mais elevado e alternado;
O jogo de ataque tende a simplificar-se;
Aumenta a importância do jogo defensivo.
Estes 3 factores exigem níveis elevados de Força-Rápida e de Resistência Específica Mista (curta/média/longa) integrando-se numa situação ambiental complexa com diferentes manifestações de Força, Resistência, Velocidade , Flexibilidade…

O rendimento, em jogos colectivos, é determinado, essencialmente, entre outros, pelo rendimento do adversário.
Orientações gerais para a preparação física:

Dentro da preparação física podem introduzir-se métodos de treino específicos e não específicos para o futebol. De início o treino físico geral está em primeiro plano. Tem as suas bases e o seu complemento por meio dos exercícios gerais desenvolvidos. Estes são importantes, em primeiro lugar, na iniciação geral e durante os períodos de preparação. São crescentemente contemplados, embora não totalmente, por meio de formas especificamente desportivas.

Os métodos de treino pelos quais são desenvolvidas as diferentes aptidões físicas de um modo complexo, isto é, em simultâneo, têm grande significado.
Os exercícios físicos, tais como a ginástica, saltos, corridas e treino em circuito, possibilitam um doseamento exacto dos estímulos que operam no organismo. De forma jogada isto não é possível em igual medida. Contudo, têm um valor especial devido ao seu carácter emocional. Os esforços não são sentidos tão nitidamente e são prontamente suportados. Isto acontece especialmente quando se utiliza a bola.

No caso de existirem as habilidades correspondentes, as capacidades atléticas devem ser progressivamente desenvolvidas através de métodos de treino com bola, específicos do jogo. Uma regar geral é: quanto menos treino tanto mais se deve utilizar a bola. No entanto, a sua inclusão não deve prejudicar a realização do objectivo físico pretendido pelo exercício. Por outro lado, o treino físico executado com bola tem, por vezes, uma característica próxima do jogo, e estabiliza a capacidade técnica ou de jogo sem que haja esforço.

CARACTERIZAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS NO FUTEBOL

Observações, feitas nos últimos Mundiais de Futebol, demonstram que na melhoria do rendimento em Futebol a Velocidade de Reacção tem um papel fundamental. Por esse motivo deverá dedicar-se especial atenção ao treino da Velocidade de Reacção (Krauspe/Rauhut/Teschner, 1990).

O objectivo principal de qualquer treino de Futebol deveria se uma melhoria da capacidade de reacção do jogador (Bisanz/Gerisch, 1990).

Na capacidade de reacção reflectem-se todos os componentes físicos, psíquicos, cognitivos e sociais bem como as capacidades de um jogador (Martin, 1977).

“Se a capacidade de reacção do jogador representa o objectivo primordial, então no treino deverão estar presentes todos os factores que determinam a capacidade de reacção. O conceito de treino que normalmente se conhece no Futebol, frequentemente limitado à condição física, deverá ampliar-se a todos os factores que influem sobre o jogador e ao mesmo tempo deverá potenciar-se a capacidade de rendimento do jogador dentro da equipa” (Bisanz/Gerisch, 1990).

PSICOLOGIA DO DESPORTO

PROFESSOR: HUGO GAUDÊNCIO
19/11/2010
" A vitória pertence aquele que acredita nela, e aquele que acredita nela por mais tempo"
Trabalho de Grupo
Elementos: João Nunes e Ricardo Castilho.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

METODOLOGIA DO TREINO: AS FASES/FORMAS DE JOGO: PRÍNCIPIOS DO JOGO: MOMENTOS DO JOGO

13-11-2010- Sábado: 14.00
AS FASES/FORMAS DO JOGO





PRÍNCIPIOS DO JOGO

















MOMENTOS DO JOGO

ORGANIZAÇÃO OFENSIVA (POSSE DE BOLA)

ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA (PERDA DE BOLA)

TRANSIÇÃO DEFESA/ATAQUE

TRANSIÇÃO ATAQUE DEFESA



MÉTODOS

MÉTODO DEFENSIVO: DEFESA INDIVIDUAL-- ZONA - - MISTA
MÉTODO OFENSIVO: ATAQUE ORGANIZADO (POSICIONAL) -- ATAQUE RÁPIDO -- CONTRA-ATAQUE





4 VALÊNCIAS PARA SE SER TREINADOR
1-PROJECTO
2-MODELO
3-OBSERVAÇÃO
4-MOTIVAÇÃO

Técnica -Táctica

13-11-2010-Sábado: 09.30

CAPACIDADES MOTORAS

12-11-2010: Sexta: 20.30
CARLOS DINIS FERNANDES

CAPACIDADES MOTORAS


CAPACIDADES MOTORAS: pressupostos do rendimento para a aprendizagem e realização de movimentos desportivos.
As Capacidades Condicionais são determinadas, essencialmente, pelas componentes energéticas, predominando os processos metabólicos de obtenção e transformação de energia – âmbito quantitativo.
Força, Resistência, Velocidade e Flexibilidade.
As Capacidades Coordenativas estão relacionadas, fundamentalmente, com os processos de condução do sistema nervoso central – âmbito qualitativo.
Equilíbrio, Ritmo, Destreza; Reacção.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: JOGO DO CRISS-CROSS

JOGO DO CRISS-CROSS
DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO JOGO
Material: 1 Baliza e meio campo
Jogadores: 3 e um GR
Três colunas (1, 2 e 3) com igual número de jogadores, tem uma bola no jogador do meio que está um pouco atrasado em relação às outras duas colunas da lateral.
Arrancam os três atletas ao mesmo tempo.
O jogador do meio conduz a bola e passa para um colega da lateral, depois cruza por detrás deste e ocupa a lateral.
O jogador que recepcionou a bola vem da lateral para o centro e depois passa-a ao outro lateral.
Depois do passe cruza por detrás deste.
O jogador que recepcionou ocupa a faixa central e vai mais atrasado que os seus colegas.
Ao chegar à grande área o GR sai ao seu encontro tentando ganhar a bola.
O jogador do centro com a bola escolhe o colega que irá passar a bola.
O jogador que recepciona a bola tem a baliza vazia e marca o golo.
OBJECTIVO: Marcar golo


Explicação:
3X0
- Reposição da bola pela linha de fundo. Alunos sem bola fazem finta de Desmarcação.
Palavras Chave:
Após passe corta por detrás do jogador a quem passou a bola.
Abre para o corredor lateral e depois fecha para o corredor central onde recebe e passa.
Não há drible.

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: JOGO EM DUPLAS

JOGO EM DUPLAS 

Jogo dinâmico, semelhante ao futebol propriamente dito.
As duplas têm a responsabilidade de atacar, quando de posse da bola, ou defender, quando estiverem sem ela.
É praticado em meia quadra, com apenas um goleiro, que terá a responsabilidade de defender para as duas duplas.
Caso os atletas estejam na faixa etária de 07 a 10 anos, é possível aumentar o número de participantes, formando trios ou até quartetos, sem prejuízo da dinâmica do jogo


 Descrição: Montar um mini-campo de acordo com o nº de jogadores.
Separar os jogadores em duas equipes, as equipes serão formadas por várias duplas, e se o nº de jogadores for ímpar, formar um trio.
 Cada dupla (ou trio) deverá abraçar o colega na cintura, encostando os quadris, para ficarem bem próximos um do outro.
E assim, sem soltar o colega, jogar com a finalidade de trocar passes e fazer golos no adversário. 
Pode-se estipular um nº de passes mínimo entre as duplas, para obter o direito à finalização.
É interessante também, colocar um destro e um canhoto juntos.
 Ênfase: Coordenação e equilíbrio.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: JOGO DO LENÇO

JOGO DO LENÇONúmero de Jogadores: Mínimo 4 jogadores e um juiz (a pessoa que também segura no lenço).
Material:1 lenço
DescriçãoFazem-se duas equipas com o mesmo número de jogadores aos quais serão atribuídos números iguais (1,2,3,4, etc.) para ambas, decididos secretamente por cada equipa.
As equipas ficam frente a frente separadas pela mesma distância. No meio do terreno, num dos lados, fica o juiz com um lenço pendurado na mão, que vai chamando, um de cada jogada, os vários números que estão em jogo.
Os jogadores das duas equipas, que tenham o número chamado, correm e tentam ficar com o lenço sem serem tocados pelo adversário, e, seguidamente, fugir para uma das barras (zona das equipas), para assim somar pontos.Regras do Jogo
A cada jogador de uma equipa corresponde um número igual ao de outro jogador da equipa adversária. (Pode atribuir-se mais do que um número a cada jogador, se forem poucos, mas sempre em paralelo com os da equipa adversária.)
Quando o juiz que está no meio das duas equipas chama um número, os jogadores de cada equipa que têm esse número, correm em direcção ao lenço e tentam apanhá-lo. Quando um o faz tem várias hipóteses:
- Se fugir com o lenço para lá da barra da sua equipa, sem ser tocado pelo outro, ganham 1 ponto.- Se fugir com o lenço para lá da barra da equipa adversária, sem ser tocado pelo outro, ganham 2 pontos.- Se for tocado na posse do lenço pelo jogador adversário é a equipa deste que ganha 1 ponto.- Se o adversário retirar o lenço da mão do jogador que o tirou, sem lhe tocar em qualquer outra parte do corpo, no decorrer da jogada, passa a poder pontuar para a sua equipa, tal como se o retirasse ao juiz.
Todos os números têm de ser chamados pelo juiz.
No caso de dois jogadores estarem a demorar muito tempo para tirar o lenço, o juiz pode chamar outro número para ajudar o colega (neste caso todas as condicionantes do jogo se mantêm iguais, tendo em atenção que o jogador só pode ser tocado pelo número correspondente).
Ganha o jogo a equipa que primeiro fizer 20 pontos, por exemplo, ou pode decidir-se um tempo para terminar.

Variantes
O juiz poderá chamar, se assim o entender, as duas equipas completas dizendo: FOGO!
Se o juiz gritar: ÁGUA!, as equipas deverão ficar imóveis.
Se assim for decidido, o juiz pode chamar (se quiser) dois ou mais jogadores de cada vez.
Para tornar as corridas mais divertidas o juiz poderá chamar os números fazendo-lhes corresponder nomes que definem a maneira como o número se deve movimentar até chegar à barra:- Madeira: só podem andar ao pé coxinho,- Panela: têm de ir de cócoras,- Caranguejo: de costas,- Etc.
Pode não ser permitido "fazer asas" (abrir os braços para facilitar o toque ao adversário, se este estiver mais perto de retirar o lenço e o que "faz asas" estiver atrás dele).

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: JOGO DO MATA

JOGO DO MATA

DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO JOGO
Duas equipas (A e B) com igual número de jogadores, tem uma bola ou ringue, num espaço delimitado conforme a figura.
Cada equipa coloca-se no seu meio-campo (CA e CB), com excepção de um jogador que se coloca no respectivo "piolho" (“zona de reserva" ou "campo dos mortos”), na figura, PA e PB.
Após trocar a bola através de passe entre os jogadores de campo e o que se encontra no "piolho", cada equipa procura atingir com a bola ("matar") todos os jogadores adversários.
REGRAS
A bola é jogada com as mãos.
O jogo tem início com uma equipa de posse da bola, que a troca através de passes com o jogador que se encontra no seu "piolho", procurando uma boa situação para "matar" (atingir directamente com a bola) os adversários que se encontram no seu meio campo.
Qualquer jogador, que se encontre no campo principal ou no “piolho”, pode "matar".
Só se pode "matar" quando a bola for agarrada sem tocar antes no chão ou em qualquer obstáculo.
Os jogadores adversários que se encontram na zona principal do campo, tentam esquivar-se do remate adversário ou agarrar a bola sem a deixar cair no chão. Se a conseguir agarrar, pode de imediato tentar "matar" os jogadores da outra equipa.
O jogador que é morto vai para o "piolho". Os jogadores "mortos" permanecem na "zona de reserva" até ao final do jogo. O primeiro jogador a ser morto substitui o jogador que lá se encontra desde o início do jogo.
O jogador morto fica em posse da bola e reinicia o jogo do piolho.

Não se considera "morto" o jogador a quem a bola, rematada pelo adversário, acerte na cabeça.
Sempre que a bola sai dos limites do campo, pertence aos jogadores do piolho ou campo mais próximo, que reiniciam o jogo.
O jogo termina quando uma equipa conseguir "matar" todos os adversários.

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: JOGO DA BOLA AO CAPITÃO

JOGO DA BOLA AO CAPITÃO

DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO JOGO
Duas equipas com uma bola, num espaço limitado, com dois círculos desenhados nos extremos ou com arcos (ver figura). Cada equipa tenta passar a bola ao seu “capitão” (Ca e Cb), colocado no círculo do campo adversário, tentando evitar que a outra equipa o faça. Sempre que o “capitão” receba a bola sem a deixar cair, a sua equipa marca um ponto.
REGRAS
As duas equipas (A e B) podem deslocar-se por todo o espaço de jogo, excepto pelos círculos dos capitães.
O jogo inicia-se com a bola atirada ao ar, no centro do campo, sendo disputada por dois jogadores adversários que a devem tocar para um dos colegas (não a podem agarrar).
A bola é jogada com as mãos, através de passes e recepções.
O jogador em posse da bola só pode fazer dois apoios com a bola na mão.
O drible não é permitido.
Nenhum outro jogador, para além do designado “capitão", pode entrar nos círculos.
O contacto físico entre os jogadores não é permitido.
Não é permitido a qualquer jogador tirar a bola das mãos do adversário.
O jogador com bola, ou esta, não podem sair das linhas limites do campo.
A bola é reposta em jogo (após ter saído das linhas limites do campo) no local onde saiu, pela equipa contrária à que a tocou em último lugar.

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: JOGO DOS 10 PASSES

JOGO DOS 10 PASSES

DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO JOGO
Duas equipas com uma bola, num espaço limitado.
Os jogadores de uma equipa tentam fazer dez passes consecutivos entre si, sem que a bola seja interceptada pelos jogadores da outra equipa.

REGRAS

As equipas podem deslocar-se por todo o espaço de jogo.
A bola é jogada com as mãos.
Por cada dez passes consecutivos a equipa marca um ponto. Sempre que uma equipa marca ponto, a bola é reposta em jogo pela equipa que o sofreu no centro do campo.
O jogador em posse da bola só pode fazer dois apoios com a bola na mão
Não é permitido o drible.
Não é permitido o contacto físico entre jogadores.
Não é permitido tirar a bola das mãos do adversário.
O jogador com bola, ou a bola, não podem sair dos limites do campo. A bola é reposta em jogo no local onde saiu, pela equipa contrária à que a tocou, em último lugar.
Sempre que uma equipa perde a posse da bola, por intercepção da equipa contrária, "mau passe" ou "má recepção", a contagem de passes é anulada e a equipa passa à situação de defesa.
Qualquer infracção às regras é sancionada com a marcação de uma falta e o jogo recomeça com posse de bola da equipa contrária à que cometeu a falta, no local da infracção.
A equipa que tem a posse da bola e sofre falta mantém o número de passes obtidos até esse momento, continuando a contagem.
A duração do jogo é determinada por tempo ou número de pontos previamente estabelecido.

JOGO PRÉ-DESPORTIVO: FUTEBOL HUMANO

FUTEBOL HUMANO

N.º de Jogadores: No mínimo, dez.
Material: Nenhum.
Normas: Uma equipa tenta marcar golos à outra sem perder elementos que fiquem presos no campo adversário.

Descrição do jogo:
Para jogar futebol humano, é necessário começar por desenhar, num espaço plano, um rectângulo, dividido em dois meios campos iguais, os quais ficam cada um para cada uma das equipas.
Os jogadores de cada equipa dispõem-se lado a lado, junto à linha de meio campo. Ao sinal de início do jogo, cada equipa tenta marcar golo, o que acontece quando um jogador, partindo do seu meio campo, passa para além da linha final da equipa adversária, sem ser tocado por ninguém desta equipa.
Quando um jogador tem oportunidade, avança para o meio campo adversário e tenta ultrapassar a sua linha final, a fim de marcar golo, mas por sua vez, os elementos da equipa que está a defender, tentarão tocar-lhe, para evitar a marcação do golo. Se conseguirem defender-se, e tocar o jogador que tentou marcar golo, este fica preso no local onde foi tocado e só pode voltar ao jogo se outro jogador, da sua equipa o livrar, tocando-lhe.
Os elementos de uma equipa só podem caçar outros no seu meio campo e nunca no meio campo adversário, onde poderão ser, por sua vez, caçados.
Depois de invadir o meio campo adversário, um jogador que ocupa neste futebol a posição de avançado pode regressar ao seu meio campo, desde que não seja tocado.
Depois de existir um golo, todos os elementos caçados regressam ao seu meio campo e o jogo recomeça. Vence a equipa que mais golos marcar.

INÍCIO DO CURSO: HISTORIAL DAS INSTITUIÇÕES DE FUTEBOL

A primeira sessão começou às 21.oo no IPB com o prelector Arnaldo Cunha com o tema do Treino, sua essência e definição.
De seguida falou da orgânica e historial do Futebol
 " A FIFA e INTERNACIONAL BOARD" e o futebol actual.
IFAB

International Football Association Board
A International Football Association Board (IFAB) é o órgão que regulamenta as regras do futebol. Além de aprovar as leis do esporte ao longo do tempo, a entidade também elabora regras complementares que se aplicam as partidas de futebol.
A associação foi fundada no dia 6 de dezembro de 1882, após um encontro em Manchester da The Football Association (Inglaterra), da Scottish Football Association (Escócia), Football Association of Wales (País de Gales) e da Irish Football Association (à época representando toda a Irlanda; hoje, somente a Irlanda do Norte). Na ocasião, as entidades representativas dos quatro países definiram as regras do futebol que seriam utilizadas nos confrontos entre os times dos quatro países e que a IFAB fosse um fórum permanente de regulamentação do futebol na Grã-Bretanha e na Irlanda. O encontro também serviu para que fosse formalizada a Home Championship (Copa Britânica), torneio que reuniu as seleções nacionais das quatro nações britânicas.
A primeira reunião do conselho administrativo da IFAB aconteceu no dia 2 de junho de 1886, em Londres, no escritório da The Football Association.
Após a criação da FIFA (Fédération Internationale de Football Association), em 1904, a entidade adotou as regras estabelecidas pela IFAB. Com o crescimento do futebol pelo mundo, especialmente na Europa, a FIFA foi admitida pela International Board em 1913.
Em 1958, o conselho de administração da IFAB definiu o sistema de votação entre as associações britânicas de futebol e a FIFA. A entidade mundial contaria com a representação de quatro representantes, enquanto que cada país britânico continuaria com a mesma representatividade.
Desta forma, cada deliberação da International Board deve ser autorizada com a aprovação de seis representantes. Sendo assim, as propostas de mudança da Lei do Futebol feitas pela FIFA só podem ser aprovadas com a votação positiva de, pelo menos, dois países do Reino Unido.
A International Board se reúne duas vezes por ano. Na Assembléia Geral Ordinária, que acontece entre fevereiro e março, os representantes das associações e da FIFA decidem eventuais mudanças nas regras que regulamentam o futebol. Já no Encontro Anual de Negócios, realizado entre setembro e outubro, os países debatem e decidem assuntos internos.
Um mês antes da realização da Assembléia Geral, os representantes das associações devem enviar as propostas para o secretário da entidade que vai receber a reunião.
FIFA
A Federação Internacional de Futebol Associado (do francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pelo acrônimo FIFA, é a instituição internacional que dirige as associações de futsal, futebol de praia (português europeu) ou futebol de areia (português brasileiro) e futebol associado, o esporte coletivo mais popular do mundo. Filiada ao COI, a FIFA foi fundada em Paris em 21 de maio de 1904 e tem sua sede em Zurique na Suíça. A referência ao Football Association, decorre ao fato de na época de sua fundação existirem duas vertentes do futebol, uma controlada pela Football Association e outra controlada pela Rugby Football Union (que no futuro passaria a ser o rugby atualmente).
UEFA
A União das Federações Europeias de Futebol (em inglês: Union of European Football Associations, em francês: L'Union des Associations Européennes de Football), mais conhecida pelo acrônimo UEFA, é o órgão administrativo e de controle do futebol europeu.

Representa as confederações nacionais da Europa, organizando nove competições entre nações e quatro entre clubes do continente, controlando a premiação, regulamentos e direitos de mídia para essas competições. É uma das seis confederações continentais da FIFA.
Das confederações, de longe é a mais forte em termos financeiros e de influência no cenário internacional, rivalizando apenas em pequena escala com a CONMEBOL, da América do Sul. Virtualmente todos os melhores jogadores do mundo jogam em campeonatos europeus, particularmente na Inglaterra, França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Países Baixos. Muitas das seleções de maior força estão na UEFA. Das 32 vagas disponíveis na Copa do Mundo de 2006, 14 foram distribuídas entre seleções da UEFA.
A UEFA foi fundada em 15 de Junho de 1954 em Basel, Suíça como consequência de discussões entre as confederações da França, Itália e Bélgica. A sede ficava em Paris até 1959 quando a organização mudou-se para Berna. Henri Delaunay foi o primeiro Secretário-Geral e Ebbe Shwartz o presidente. Seu centro administrativo desde 1995 é em Nyon, Suíça. Era inicialmente composta por 25 confederações; atualmente são 53. A UEFA Champions League é o seu torneio de clubes mais importante.
FPF
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é o órgão dirigente do futebol em Portugal, que organiza a Selecção Portuguesa de Futebol e está sediada em Lisboa. Foi fundada em 31 de Março de 1914 com o nome de União Portuguesa de Futebol, mais tarde tendo mudado o nome para a actual designação.
Fundada a 31 de Março de 1914 pelas três associações regionais então existentes – Lisboa, Portalegre e Porto – a União Portuguesa de Futebol foi a antecessora da actual Federação Portuguesa de Futebol, que ganhou esta denominação no Congresso Extraordinário de 28 de Maio de 1926.
Nos primeiros anos da sua existência, a UPF limitou-se a organizar alguns encontros entre as selecções de Lisboa e do Porto, bem como a apresentar a candidatura de Portugal à FIFA, candidatura essa que foi aceite no XII Congresso da FIFA, organizado em Genebra, em Maio de 1923, e a partir do qual Portugal passou a ser um membro efectivo daquele organismo.
AFB
A Associação de Futebol de Bragança, fundada em 1930 e reorganizada em 1953, é a entidade que dirige a prática de Futebol na sua área de jurisdição e tem a sua sede em Bragança, podendo abrir dependências noutras localidades, por proposta da Direcção e após aprovação em Assembleia Geral.
A Associação de Futebol de Bragança poderá usar simplesmente, como sua designação, a sigla A. F. B..-
A Associação de Futebol de Bragança rege-se pelas normas a que ficou vinculada pela sua filiação na Federação Portuguesa de Futebol, pelo presente Estatuto e pelos Regulamentos ou deliberações aprovados em Assembleia Geral.

Cursos de Treinadores
1º e 2º Níveis
2011

Associação Futebol de Bragança
Presidente Jorge Nogueira

Arnaldo Cunha