3/01/2011
Scouting
O Scout no futebol
Pela competitividade e equilíbrio que caracteriza o futebol atualmente, o técnico deve sempre buscar diferenciais que agreguem positivamente ao seu trabalho, transformando-os em resultados. Scout é uma palavra da língua inglesa que traduzida para o português significa explorador. E esse é o principal objetivo de um trabalho de Scout, explorar todas as possibilidades das equipes analisadas, encontrando pontos fortes e fracos nas mesmas.
Para montarmos um modelo de Scout devemos levar em conta três dimensões básicas:
- temporal: refere-se aos períodos de ocorrências dos eventos no jogo, tempo de realização das ações, tempo de posse bola, enfim, tudo que possa ser caracterizado em função do tempo;
- espacial: relacionar os eventos às regiões do campo, posicionamento das equipes com e sem bola, ou seja, todas as ações que possam ser relacionadas com o espaço de jogo;
- tarefa: tipo de ação ou fundamento realizado em determinada jogada, quantificando e qualificando os eventos ocorridos, caracterizando-os.
Devemos considerar também os padrões coletivos e a proposta de jogo da equipe analisada para podermos contextualizar os dados e compreendê-los de uma forma global.
O Scout também pode ser realizado de forma longitudinal (quando o realizamos analisando nossa própria equipe ao longo de uma seqüência de jogos numa temporada, por exemplo) ou transversal (quando é feita a análise do nosso próximo adversário baseado em um jogo). Temos que nos atentar para isso, pois são dois tipos de análises diferentes que possuem seus prós e contras.
Vejamos duas situações distintas para ilustrar os pontos contras:
- análise longitudinal: caso eu me baseie pela boa média de desarmes da minha equipe por partida, posso não reparar que ela diminuiu sua capacidade de desarme nos últimos cinco jogos;
- análise transversal: no jogo em que analiso meu adversário, não necessariamente ele realizará todos os movimentos coletivos que está habituado, ou então, jogará de acordo com aquele adversário do dia.
O trabalho de Scout é de grande valia para o treinador, mas este não pode se deixar enganar pelos números, e para isso devem estar montados de acordo com as necessidades e com a capacidade de intervenção dele no aspecto tático da equipe.
Scouting
O Scout no futebol
Pela competitividade e equilíbrio que caracteriza o futebol atualmente, o técnico deve sempre buscar diferenciais que agreguem positivamente ao seu trabalho, transformando-os em resultados. Scout é uma palavra da língua inglesa que traduzida para o português significa explorador. E esse é o principal objetivo de um trabalho de Scout, explorar todas as possibilidades das equipes analisadas, encontrando pontos fortes e fracos nas mesmas.
Para montarmos um modelo de Scout devemos levar em conta três dimensões básicas:
- temporal: refere-se aos períodos de ocorrências dos eventos no jogo, tempo de realização das ações, tempo de posse bola, enfim, tudo que possa ser caracterizado em função do tempo;
- espacial: relacionar os eventos às regiões do campo, posicionamento das equipes com e sem bola, ou seja, todas as ações que possam ser relacionadas com o espaço de jogo;
- tarefa: tipo de ação ou fundamento realizado em determinada jogada, quantificando e qualificando os eventos ocorridos, caracterizando-os.
Devemos considerar também os padrões coletivos e a proposta de jogo da equipe analisada para podermos contextualizar os dados e compreendê-los de uma forma global.
O Scout também pode ser realizado de forma longitudinal (quando o realizamos analisando nossa própria equipe ao longo de uma seqüência de jogos numa temporada, por exemplo) ou transversal (quando é feita a análise do nosso próximo adversário baseado em um jogo). Temos que nos atentar para isso, pois são dois tipos de análises diferentes que possuem seus prós e contras.
Vejamos duas situações distintas para ilustrar os pontos contras:
- análise longitudinal: caso eu me baseie pela boa média de desarmes da minha equipe por partida, posso não reparar que ela diminuiu sua capacidade de desarme nos últimos cinco jogos;
- análise transversal: no jogo em que analiso meu adversário, não necessariamente ele realizará todos os movimentos coletivos que está habituado, ou então, jogará de acordo com aquele adversário do dia.
O trabalho de Scout é de grande valia para o treinador, mas este não pode se deixar enganar pelos números, e para isso devem estar montados de acordo com as necessidades e com a capacidade de intervenção dele no aspecto tático da equipe.
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